Testemunho de Vítor Crespim
Na Herdade da Rangina Nova, situada em Cabrela, Vendas Novas, Vítor Crespim gere uma exploração que alia tradição e inovação. Desde 1987, a paixão pelas ovelhas tem sido o motor de um projeto em constante evolução, onde a genética, o maneio e a tecnologia são peças-chave. Com um efetivo de cerca de 1000 ovelhas adultas e uma produção anual que ultrapassa os 500 mil litros de leite, a herdade destaca-se pela eficiência e rigor na gestão. Em entrevista à Ruminantes, Vítor Crespim partilhou a sua experiência, os desafios do setor e a importância de uma abordagem profissional e sustentável à produção de leite de ovelha.
Herdade da Rangina Nova
A genética certa faz a diferença
Em março passado, visitámos a exploração ovina da Herdade da Rangina Nova. Vítor Crespim, sócio-gerente e rosto deste projeto, é um exemplo de paixão e determinação. Desde cedo, a ligação ao mundo rural esteve presente na sua vida, mas foi aos 28 anos que tomou uma decisão crucial: seguir o seu gosto pelas ovelhas ou partir para a Austrália. A escolha levou à aquisição da herdade pelo seu pai, em 1987, e desde então, o percurso tem sido de crescimento e adaptação. Sem formação académica específica na área, Vítor Crespim construiu o seu conhecimento através da leitura e da troca de ideias com outros profissionais do setor. Hoje, a Herdade da Rangina Nova é uma referência na produção de leite de ovelha, fruto de anos de dedicação e aprendizagem contínua. Nesta entrevista, conhecemos melhor a história e os desafios deste percurso.
A história do negócio esteve sempre ligada às ovelhas, embora, numa fase inicial, estas fossem criadas para carne. Na primeira vez que as ovelhas pariram na herdade, os borregos foram vendidos para o Natal, mas as ovelhas ficaram com muito leite. Perante essa situação, surgiu a preocupação de que os animais pudessem sofrer com o excesso de leite.
Vítor Crespim é dono e gerente da Herdade da Rangina Nova.
A história do negócio esteve sempre ligada às ovelhas, embora, numa fase inicial, estas fossem criadas para carne. Na primeira vez que as ovelhas pariram na herdade, os borregos foram vendidos para o Natal, mas as ovelhas ficaram com muito leite. Perante essa situação, surgiu a preocupação de que os animais pudessem sofrer com o excesso de leite.
Foi então que recorreram a um senhor mais velho, que lhes explicou que podia ordenhá-las, mas que ao fim de 15 dias as ovelhas ficariam secas. No entanto, quando começou a ordenha em dezembro, acabou por mantê-la até junho. Na altura, as ovelhas eram cruzadas de carne e não pertenciam a uma raça específica.
No ano seguinte, instalaram uma rampa com uma ordenha de balde para facilitar o processo e, dois anos depois, decidiram montar a primeira sala de ordenha, com um modelo 2x12. A exploração foi evoluindo, e no final de 2018 foi instalada uma nova sala de ordenha, já informatizada. Foi com esta modernização que o número de animais cresceu de forma mais significativa.
Inicialmente, a exploração contava com cerca de 300 ovelhas, e ao fim de 10 anos o efetivo já tinha duplicado, chegando às 600 ovelhas. No entanto, foi por volta de 2020, com a introdução da nova sala de ordenha, que a exploração registou o seu maior crescimento, tanto em número de animais como na capacidade produtiva. Atualmente, a Herdade da Rangina Nova conta com cerca de 1000 animais adultos e 200 malatas, consolidando-se como uma referência na produção de leite de ovelha.
Meneio reprodutivo/genética
Como foi a evolução genética?
Nunca entraram fêmeas adultas na exploração, apenas comprámos por duas vezes malatas em Espanha. O efetivo tem sido melhorado com os machos que compramos. Durante muitos anos, cruzámos com Lacaune e Assaf, alternadamente. Desde há sete anos, cruzamos apenas com Assaf.
Como chegou à conclusão de que esta era a genética mais adaptada à exploração?
São ovelhas boas produtoras, muito persistentes na lactação, com uma produção constante e longa. São adaptadas às temperaturas do Alentejo, ao contrário das Lacaune que podem atingir produções semelhantes, mas que depois caem mais, e mais rapidamente.
Estas ovelhas, com 6 meses, continuam a dar 4 ou 5 litros de leite, o que não se consegue nas Lacaune. Eu diria que é uma questão de persistência da produção, de rusticidade e de adaptação ao ambiente.
Qual a estratégia utilizada para o maneio reprodutivo das ovelhas?
Têm 1 parto por ano e dão cerca de 600 litros de leite numa lactação. Fazemos a sincronização dos partos ao longo do ano, a cada 3 meses. Em termos de maneio, o ciclo produtivo assemelha-se ao do praticado nas vacas leiteiras, com cerca de 10 meses em lactação, um mês no período seco, mais um mês em pré-parto.
Qual a taxa de fertilidade e a prolificidade média do rebanho?
Fazemos ecografias a todos os animais, pelo que sabemos que a fertilidade é de 90 a 95% no outono, e de 85 a 90% na época de cobrição de primavera. A prolificidade é de 1,8 borregos/parto.
Quando decidiu genotipar todo o efetivo?
Começámos a fazer genotipagem em 2023. Na altura, investimos 12.500 € para fazê-la a todo o efetivo, atualmente custa-nos cerca de 10 euros por animal. Fazemos a genotipagem a todos os animais que ficam na exploração.
Qual é o objetivo desta prática?
Saber com segurança quem são a mãe e o pai de cada animal, para podermos saber, com precisão, o contributo que cada um pode dar para a evolução genética do efetivo. Começar a perceber se determinado animal dá filhas com o úbere pendurado, se com tetos grandes ou pequenos, se dá mais ou menos gordura no leite, mais ou menos proteína, para depois fazer os emparelhamentos consoante o caminho que queremos seguir. Temos de ter uma base de dados do efetivo para emparelhar, e a genotipagem permite-nos isso.
Quais são os principais critérios para a seleção das ovelhas?
São dois, a produção de leite e a facilidade de dar leite.
O que fazem com as ovelhas que não ficam gestantes à primeira?
Uma ovelha mediana, com duas ecografias negativas, sai. A uma ovelha de topo, posso dar 3 ou 4 possibilidades. Depende do seu histórico.
Qual o limite de produção para refugar?
Só mantenho as borregas acima de 400 litros aos 150 dias. Se uma ovelha produzir 550 a 600 litros aos 150 dias, eu sei que ela vai chegar aso 800 a 900, ou mesmo 1.000 litros, na lactação. Anualmente, fico com cerca de 250 animais para reposição. E, em cada parição, pré-seleciono um determinado número de animais pela produção, conformação do úbere e tetos, e facilidade de ordenha da mãe. Durante o primeiro mês de lactação, faço o acompanhamento, para ver se mantêm os parâmetros. Por vezes, há animais que não estão referenciados, — principalmente, nas primeiras barrigas, porque não existe histórico —, mas que sobressaem pela produção, e aí passam a ser selecionados.
Porque utiliza como critério os 150 dias em produção?
Para mim, é a referência principal, com os 150 dias todos os animais estão em igualdade de circunstâncias. Quando falamos em lactação, umas podem ter 290 dias, outras 240 dias...
E a facilidade de dar leite? Como define?
Existe uma classificação de cada animal, porque a sala de ordenha dá-nos o tempo de ordenha de cada uma. Um bom tempo de ordenha, para uma ovelha de alta produção, é de 2,5 a 3 minutos; para uma ovelha de média produção, é de cerca de 1,5 minutos . Se for uma ovelha de baixa produção, é de 1 a 1,5 minutos.
A importância deste parâmetro relaciona-se com o ritmo da ordenha. Se uma ovelha for muito boa produtora, mas necessitar de 3 ou 4 minutos para dar aquela produção, está a empatar as outras todas, logo, não interessa.
São esses os dois pontos principais?
Sim, a produção e a facilidade de dar leite. Depois vêm outros, que só se vão conhecer quando a genotipagem tiver mais dados. Nessa altura, posso tirar partido da classificação do úbere, do teto, de uma classificação de proteína e gordura no leite. A partir daí, quer queiramos, quer não, a produção há de chegar ao limite.
Utiliza apenas monta natural? Na altura da cobrição, quantas ovelhas têm por carneiro?
Compramos os carneiros fora, em Espanha. Como os carneiros já estão genotipados e com referências, conseguimos escolher um carneiro que vá melhorar a gordura, a proteína, etc. Atualmente, compramos essencialmente pela produção e pela facilidade de dar leite. A sincronização é feita de forma a ter lotes de 60 ovelhas, dia sim, dia não. Ponho 30 carneiros nessas 60 ovelhas. Não é a relação normal dos que têm cobrições muito largas, que fazem um carneiro para 35 a 50 ovelhas.
Quantas lactações tem uma o velha, em média, na exploração?
Cinco a seis. Normalmente, a melhor lactação é a terceira ou a quarta.
Qual é a taxa de renovação?
Entre 20% a 25%.
Maneio Alimentar
Como é feito o maneio alimentar?
Com o alimento feito no unifeed, igual para todos os grupos que estão em produção, suplemento de ração na ordenha e, por vezes, pastoreio nalguns lotes.
Como é formulada a dieta no sistema unifeed?
Com feno de luzerna, silagem de erva produzida na exploração, massa de cerveja, polpa de citrinos húmida, repiso de tomate (quando existe), e uma mistura fornecida pela De Heus que vai equilibrar este “bolo”. É formulada a pensar no lote das altas produtoras; os outros lotes (médias e baixas produções) recebem menos quantidade.
A diferença entre lotes está na quantidade fornecida por ovelha. Os grupos de recria e pré-parto são sempre formulados à parte. Exemplificando: o grupo de alta produção, entre o unifeed e a suplementação na sala de ordenha, come 3,2 kg a 3,4 kg de matéria seca por animal. O grupo de média produção come 2,6 a 2,7 kg. E o grupo das baixas produções cerca de 2 kg; ainda come ração na ordenha, mas muito menos quantidade. A ideia é dar mais ração no unifeed e menos na ordenha para melhorar a saúde ruminal dos animais.
Qual é, atualmente, a composição do arraçoamento?
No grupo das altas produtoras, cada ovelha está a comer, de matéria seca, cerca de 1,1kg de luzerna (cerca de 30%), de massa de cerveja e cerca de 25% de polpa, 30% da mistura De Heus e os 15%- 20% restantes são o suplemento dado na sala de ordenha.
Qual é o consumo de concentrado?
No grupo das altas produtoras pode chegar aos 45% da MS. Nas baixas produtoras pode chegar a cerca de 20%.
Que coprodutos utiliza? Porquê?
Há mais de 20 anos que utilizo massa de cerveja, polpa de citrinos e repiso de tomate. A razão é baixar os custos de alimentação, mas também por preocupações ambientais, pois estes produtos seriam desperdiçados.
Da experiência de utilização destes coprodutos, que cuidados há que ter?
Sobretudo na conservação. É necessário perceber como é que se vão conservar esses coprodutos. Ou se ensila, ou, como é o meu caso, tem-se uma rotatividade de entregas alta, ou seja, uma carga não dura mais de 15 dias. Neste caso, deixo a céu aberto, à chuva, sem problema.
Na silagem de erva, como fecha os silos?
Utilizo inoculantes e, sempre que possível, polpa de citrinos por cima, para selar. Se não puser a “capa de polpa citrinos” por cima, tenho os 10 centímetros encostados ao plástico, de desperdício.
Tem coprodutos para o ano todo?
O dreche e os citrinos tenho para quase todo o ano, o repiso de tomate só na altura do tomate. A utilização até 30% de matéria seca da dieta em coprodutos, não me parece ser um problema. Neste momento, estão a entrar na ordem dos 25%. Da minha experiência, não há qualquer problema. Os animais são saudáveis.
Em termos de ração, o que utiliza?
Utilizo duas, a da ordenha e a do unifeed. Toda a alimentação é formulada, especificamente para esta exploração, pela empresa De Heus.
Têm o mesmo perfil nutricional?
São duas fórmulas diferentes. A do unifeed é mais energética e a da ordenha é mais equilibrada em energia/proteína. A utilizada no pré-parto também é específica.
Quando fazem pastoreio?
Apenas de dezembro a junho, porque as temperaturas no verão chegam aos 40 graus e a propriedade é de sequeiro. Nessa altura, mesmo com temperaturas amenas, não teríamos pasto. Por outro lado, numa exploração com produções altas, não faz sentido os animais saírem no verão com estas temperaturas, mesmo os que não estão em produção. Um animal em pré- parto que for para a rua no verão não vai ganhar nada. Portanto, no verão, os animais estão todos estabulados.
Tem lotes de produção? Em que varia a alimentação?
Sim, temos três lotes, de alta, média e baixa produção. O que varia na alimentação são as quantidades de cada lote.
Como é feita a alimentação dos borregos, desde o nascimento até ao desmame?
Os borregos nunca chegam a mamar nas mães. É-lhes dado colostro, depois vão para a amamentadora onde permanecem até aos 12 quilos, com 21 a 28 dias. Têm leite de substituição e pré-starter, disponível até ao desmame. Até aos 27 quilos têm ração ad libitum? Sim, machos e fêmeas. A partir dos 27 quilos, começam a ter ração em quantidade controlada, para que ingiram mais forragem, para ganhar volume, para aumentar a capacidade de ingestão.
Maneio dos borregos
Como é o maneio alimentar dos borregos?
São alimentados com leite artificial (em 3 robots de aleitamento) e com pré-starter. Até aos 27 quilos, tanto os machos como as fêmeas são alimentados à descrição com palha, feno e ração de crescimento. Atingem este peso aos 80 dias.
Quais são os principais mercados de destino desses animais?
Israel. Lá, preferem o Assaf, que é uma raça deles, que tem a gordura do rabo, que é muito valorizada por eles, é produto gourmet.
O que representa o negócio dos borregos na sua faturação?
Este ano rondará 20%. A forma de olhar para os borregos mudou significativamente, chegaram a não valer nada.
Ordenha informatizada
“Tenho a sala de ordenha informatizada há seis anos, e atualmente não consigo imaginar uma exploração sem uma sala informatizada. Por muita vontade que se tenha, por muito que se goste, não se consegue tirar da exploração aquilo que é suposto tirar. Sempre fui um apaixonado pelas ovelhas, mas o facto de ter dados
é um incentivo permanente para querer melhorar. Se não fosse esta sala de ordenha, eu provavelmente já estaria cansado, e já tinha acabado com as ovelhas. Assim, já tenho 66 anos, tenho 37 anos de ovelhas, e continuo a sonhar todos os dias.”
Esta sala foi instalada em 2019. Quantos animais ordenha atualmente e que benefícios lhe trouxe?
Em ordenha, normalmente, estão 800 ovelhas. Foi há 15 anos que vi a primeira sala informatizada. O dono, um produtor espanhol, disse-me assim: “Vítor, eu não sabia que tinha ovelhas tão boas, mas também não sabia que tinha ovelhas tão más”. E é precisamente isso. Esta ordenha quantifica e vemos ovelhas com úberes pequenos que dão um disparate de leite e ovelhas com úberes grandes, que à vista seriam boas e não são.
Que dados são recolhidos durante a ordenha?
A ordenha dá a produção diária de cada animal, velocidade de descida do leite, tempo de ordenha de cada animal, e a condutividade que permite perceber
se determinado animal pode ter algum problema. Para além de uma série de outros elementos como as vezes que as tetinas foram repostas, porque os animais as retiram, entre outros.
Como auxiliam esses dados na gestão do rebanho e na tomada de decisões?
Durante 30 anos, eu estive a fazer as ordenhas. Hoje, ordenho pouco. Estou mais tempo à frente do computador, e a primeira coisa que faço quando chego ao escritório, é perceber se a ordenha foi bem feita ou não. Vejo os alertas. A partir daí, agarro em meia dúzia de animais de referência e vejo se tudo correu bem com eles, se a produção está constante, se houve alguma oscilação na produção desses animais de referência (marcadores do rebanho).
Desafios e perpectivas
Quais são os principais desafios para este ano?
Em termos de produção, atingir os 530 mil litros na exploração. Em termos de média de leite por ovelha, subir cerca de 30 litros na lactação. Contamos lá chegar pelo melhoramento genético que temos vindo a fazer ao longo dos anos e pela procura do bem-estar animal. As ovelhas precisam de espaço para estarem deitadas, alimentarem-se, remoerem e terem saúde, é nisto que vamos trabalhar.
Há dois anos produziu 420.000 litros, o ano passado 498.000 litros, este ano prevê 530.000. Onde acha que isto pode parar?
Se mantiver este efetivo, pode parar nos seiscentos, seiscentos e cinquenta mil litros. Acho que depois é muito difícil. Mais três, quatro anos.
Como vê o futuro da produção de leite de ovelha na sua região?
A tendência é para a diminuição do número de produtores e o aumento do número de animais por exploração. O ano passado, por exemplo, acabaram cerca de 11% das explorações leiteiras em Espanha, mas a produção de leite aumentou 1%.
Que mensagem ou conselho gostaria de deixar a outros produtores que desejem investir na produção de leite de ovelha?
Que não entrem num negócio só com a visão de rendimento. É essencial ter o gosto e a paixão por aquilo que vão fazer e procurarem ser o mais profissionais possível. Este negócio tem que ser gerido como se de uma indústria se tratasse, com profissionalismo, com dados.
Por outro lado, é muito importante a escolha dos parceiros, dos fornecedores, dos consultores. Não se pode estar sozinho. Há que perceber que não sabemos tudo, que estamos a aprender todos os dias. Não nos podemos isolar-nos enquanto produtores. Devemos partilhar conhecimento, Devemos estar sempre numa ânsia de obter mais conhecimento, mas temos de ser abertos para dar e receber.
Caracterização da exploração
A herdade tem uma área de 136 hectares, em sequeiro. Cerca de 35 ha não possuem montado e são utilizados para a produção de forragens, nomeadamente silagem e feno. A restante área é usada para pastoreio. O solo da herdade tem vindo a beneficiar de uma melhoria gradual no seu nível de matéria orgânica, devido à incorporação do estrume dos animais.
Na área de montado, a exploração destina-se exclusivamente ao pastoreio, estando dividida em parques de aproximadamente 20 ha. É nestes parques que permanecem as ovelhas durante o período seco e na fase de recria. Na área destinada à produção de forragem (consociações), os parques são mais pequenos, permitindo que, após cada corte, as ovelhas de média e baixa produção possam ali pastar.
Dados Exploração
|
Efectivo adulto |
1000 |
|
Malatas |
200 |
|
Raça |
Assaf (por assimilação) |
| Nº animais em ordenha | 800 |
| Tempo de ordenha | 3 horas |
| Produção anual leite | 498.000 litros/2024 |
| Produção média por ovelha/lactação | 540L |
| Qualidade do leite (média): GB | 6,5% |
| PB | 5,1% |
| Nº ovelhas/carneiro | 6 (período de cobrição) |
| Idade ao 1º parto | 11 a 12 meses |
| Prolificidade | 1,8 borregos nascidos por ovelha e 1,6 vendidos (28kg pv) |
| Nº de empregados | 7 |
É essencial ter o gosto e a paixão por aquilo que vão fazer e procurarem ser o mais profissionais possível. Este negócio tem que ser gerido como se de uma indústria se tratasse, com profissionalismo, com dados. Por outro lado, é muito importante a escolha dos parceiros, dos fornecedores, dos consultores. Não se pode estar sozinho. Há que perceber que não sabemos tudo, que estamos a aprender todos os dias.
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